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sábado, 6 de outubro de 2012


Orações subordinadas relativas




ORAÇÕES SUBORDINADAS RELATIVAS

·        ligam-se à subordinante por meio de um pronome relativo
(“que” – o mais comum).
·         chamam-se adjetivas porque desempenham a função sintática própria de adjetivos

─ Ana tem um gato que é bonito.
esta oração – relativa – pode ser substituída por um adjetivo.

─ Ana tem um gato, bonito.

RELATIVAS EXPLICATIVAS

·        devem ser colocadas entre vírgulas
·         não são indispensáveis para o sentido da frase, podendo suprimir-se.

·        Eu, que sou gulosa, comi o chocolate todo.


RELATIVAS RESTRITIVAS

·         não podem suprimir-se porque, introduzindo uma restrição de sentido, são indispensáveis.

·         O livro que me emprestaste foi-me muito útil.



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O significado da vírgula em orações relativas

·         [Pergunta]
 Qual a forma correta?
·         a) Os alunos desta turma, que moram fora de Lisboa, chegam muito cansados a casa.
·         b) Os alunos desta turma que moram fora de Lisboa chegam muito cansados a casa.

·         [Resposta]

Ambas estão corretas, mas diferem quanto à sua significação.
·         a) é uma subordinada adjetiva relativa explicativa e quer dizer que os alunos moram em Lisboa.
·         b) é uma subordinada adjetiva relativa restritiva e significa que, na turma, há alguns alunos que moram em Lisboa.

·         Só as subordinadas adjetivas relativas explicativas é que podem ser separadas por vírgulas, pois o seu uso equivale ao de um aposto.


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·         Subordinada adjetiva, introduzida por um relativo com antecedente, podendo ser restritiva ou explicativa.
·         - restritiva
 A camisa que trazes hoje é muito bonita.
·         - explicativa
O João, que já estava irritado com tudo aquilo, saiu intempestivamente.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Pronomes relativos




PRONOMES RELATIVOS

Os pronomes relativos desempenham sempre uma função sintática nas orações a que pertencem.

·          O pássaro que canta acordou-me.
“que” – função sintática de sujeito (na oração subordinada relativa)

(O pássaro acordou-me – oração subordinante
que canta – oração subordinada relativa
=
O pássaro acordou-me. O pássaro canta.)

·         O pássaro que tu me deste acordou-me.
“que” – função sintática de complemento direto (na oração subordinada relativa)

(O pássaro acordou-me – oração subordinante
que tu me deste – oração subordinada relativa
=
O pássaro acordou-me. Tu deste-me o pássaro.)