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segunda-feira, 7 de outubro de 2013


VOCATIVO



·         Vocativo – função sintática desempenhada por um constituinte que indica o interlocutor, em frases de tipo interrogativo, imperativo ou exclamativo. (sempre isolado por vírgula e também pode ser precedido da interjeição de invocação ó – que não deve ser confundida com a interjeição exclamativa oh)
Ouve lá, Ana, importas-te de deixar falar os outros?
Rui, compra-me o jornal.
Nem digas semelhante coisa, ó Pedro!




Sujeito com Vocativo
Não confundir



Coocorrência
na mesma frase
Substituição
pronominal

Pontuação
Concordância Verbal

Vocativo
Rita, podes entrar!

Rita, eu posso entrar?
*Ela, podes entrar!

Sujeito
(A) Rita pode entrar.
Ela pode entrar.








SUJEITO




Funções Sintáticas

FRASE

·      Sujeito – função sintática desempenhada pelo
o   grupo nominal,
o   pronome,
o   ou oração que controla a concordância verbal:

*      Sujeito simples – constituído por um grupo nominal, pronome ou oração.
o    [Grupo Nominal] O meu vizinho é muito engraçado.
o    [Pronome] Ele é muito engraçado.
o    [Oração] Quem se atrasa tem falta.

*      Sujeito composto – constituído por mais do que um sujeito simples
                                                                                              (ligados por  coordenação)
o    [dois GN] O Pedro e a namorada vão à praia.
o    [dois Pron] Ele e ela adoram filmes de ação.
o    [um Pron + um GN] Ela e a prima são muito diferentes.
o    [duas Or] Quem está atento e quem estuda tem bons resultados.

*      Sujeito nulonão está expresso. Pode ser:

o   Sujeito nulo subentendido – o referente é contextualmente identificável através da flexão verbal.
[-] Li o livro e [-] fiz o resumo. ([-] = EU)

o   Sujeito nulo indeterminado – de referência indeterminada (pode ser substituído por alguém ou há quem…).
Vive-se mal nesse país. (se = há quem viva mal nesse país)
[-] Tocam à campainha. ([-] = alguém toca à campainha)

o    Sujeito nulo expletivo – sujeito gramatical de verbos impessoais ([-] não se realiza lexicalmente).
[-] Choveu muito.
[-] Havia muito trânsito hoje.

[-] Fazia muito frio ontem à noite.

sábado, 6 de outubro de 2012


Orações subordinadas relativas




ORAÇÕES SUBORDINADAS RELATIVAS

·        ligam-se à subordinante por meio de um pronome relativo
(“que” – o mais comum).
·         chamam-se adjetivas porque desempenham a função sintática própria de adjetivos

─ Ana tem um gato que é bonito.
esta oração – relativa – pode ser substituída por um adjetivo.

─ Ana tem um gato, bonito.

RELATIVAS EXPLICATIVAS

·        devem ser colocadas entre vírgulas
·         não são indispensáveis para o sentido da frase, podendo suprimir-se.

·        Eu, que sou gulosa, comi o chocolate todo.


RELATIVAS RESTRITIVAS

·         não podem suprimir-se porque, introduzindo uma restrição de sentido, são indispensáveis.

·         O livro que me emprestaste foi-me muito útil.



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O significado da vírgula em orações relativas

·         [Pergunta]
 Qual a forma correta?
·         a) Os alunos desta turma, que moram fora de Lisboa, chegam muito cansados a casa.
·         b) Os alunos desta turma que moram fora de Lisboa chegam muito cansados a casa.

·         [Resposta]

Ambas estão corretas, mas diferem quanto à sua significação.
·         a) é uma subordinada adjetiva relativa explicativa e quer dizer que os alunos moram em Lisboa.
·         b) é uma subordinada adjetiva relativa restritiva e significa que, na turma, há alguns alunos que moram em Lisboa.

·         Só as subordinadas adjetivas relativas explicativas é que podem ser separadas por vírgulas, pois o seu uso equivale ao de um aposto.


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·         Subordinada adjetiva, introduzida por um relativo com antecedente, podendo ser restritiva ou explicativa.
·         - restritiva
 A camisa que trazes hoje é muito bonita.
·         - explicativa
O João, que já estava irritado com tudo aquilo, saiu intempestivamente.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Pronomes relativos




PRONOMES RELATIVOS

Os pronomes relativos desempenham sempre uma função sintática nas orações a que pertencem.

·          O pássaro que canta acordou-me.
“que” – função sintática de sujeito (na oração subordinada relativa)

(O pássaro acordou-me – oração subordinante
que canta – oração subordinada relativa
=
O pássaro acordou-me. O pássaro canta.)

·         O pássaro que tu me deste acordou-me.
“que” – função sintática de complemento direto (na oração subordinada relativa)

(O pássaro acordou-me – oração subordinante
que tu me deste – oração subordinada relativa
=
O pássaro acordou-me. Tu deste-me o pássaro.)